Meus amigos, que o
amparo de Nossa Mãe Santíssima nos agasalhe e ilumine os corações. Cristo, no
centro da edificação espírita, é o básico para quantos esposaram em nossa
Doutrina o ideal de uma vida mais pura e mais ampla. Confrange
a quantos já descerraram os olhos para a verdade eterna, além da morte, o culto
da irresponsabilidade a que muitos de nosso companheiros se devotam, seja na
duvida sistemática ou na acomodação com os processos inferiores da experiência
humana, quando o Espiritismo traduz retorno ao Cristianismo puro e atuante,
presidindo à renovação da Terra. Com todo o nosso respeito a pesquisa
enobrecedora, cremos seja agora obsoleto qualquer indagação acerca da
sobrevivência da alma por parte daqueles que já receberam o conhecimento
doutrinário , porque semelhante conhecimento é precisamente o selo sagrado de nossos compromissos diante do
Senhor.
Há mais de dez milênios, nos templos do alto Egito e da antiga Etiópia,
os fenômenos mediúnicos eram simples e correntios; entre Assírios e Caldeus de
épocas remotíssimas, praticava-se a
desobsessão com alicerces no esclarecimento dos Espíritos infelizes; precedendo a antiguidade clássica,
Zoroastro, na Pérsia, recebia visitação de mensageiros celestiais e, também
antes da era cristã, na velha China, a mediunidade era desenvolvida com a
colaboração da música e da prece. Mas o intercambio com os desencarnados,
excetuando-se os elevados ensinamentos nos santuários, guardava a função
oracular do magismo, entremeando-se nos
problemas corriqueiros da vida material, fosse entre guerreiros e filósofos ,
mulheres e comerciantes, senhores e escravos, nobres e plebeus.
É que a mente do povo em
Tébas e Babilônia, Persépolis e Nanquim, não contavam com o esplendor da Estrela Magna –
Nosso Senhor Jesus Cristo -, cujo
reino de amor vem sendo levantado entre os homens. Na
atualidade, porem, o Evangelho brilha na cultura mundial, ao alcance de
todas as consciências, cabendo-nos simplesmente o dever de anexá-lo à própria
vida. Espiritas! Com Allan Kardec, retomastes o
facho resplendente da Boa Nova, que jazia eclipsado nas sombras da Idade Média.
Compreendamos nossa missão de obreiros da luz, cooperando com o Senhor
na construção do mundo novo.
Não ignorais que a civilização de hoje é um grande barco sob a tempestade... Mas, enquanto mastros tombam oscilantes vigas mestras, aos gritos da equipagem desarvorada, ante a metralha que incendeia a noite moral do mundo, Cristo está no leme! Servindo-o, pois, infatigavelmente, repitamos, confortados e felizes: Cristo ontem, Cristo hoje amanhã!... Louvado seja o Cristo de Deus!!
Não ignorais que a civilização de hoje é um grande barco sob a tempestade... Mas, enquanto mastros tombam oscilantes vigas mestras, aos gritos da equipagem desarvorada, ante a metralha que incendeia a noite moral do mundo, Cristo está no leme! Servindo-o, pois, infatigavelmente, repitamos, confortados e felizes: Cristo ontem, Cristo hoje amanhã!... Louvado seja o Cristo de Deus!!
Bitencourt Sampaio.
Nota: Esta mensagem, consta do Livro Instruções psicofonicas (Chico Xavier), transmitida em 02/06/1955, em Pedro Leopoldo, e também Psicograficamente, por quê? - A equipe de trabalho gravava as mensagens, porém o gravador enguiçou. todos ficaram tristes por perderem a instrução do benfeitor ilustre. O grupo se dispersou , permanecendo apenas algumas pessoas e depois de cerca de uma hora, o espírito amigo José Xavier, se fez presente ao Chico e disse que se reunissem e aguardasse porque Ele e a Meimei haviam gravado, que Ela comandaria o gravador e Ele iria ditando a pontuação para melhor serviço. E assim através da psicografia do Chico foi recuperada a mensagem.
(Imagem Internet)
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