terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Fala Amparando



 Fala Amparando
Quando estiveres a ponto de condenar alguém lembra-te de ti mesmo.
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Quantas vezes terás ferido, quando te propunhas auxiliar?
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Muitos daqueles que povoam as penitenciarias, dariam a  própria vida para que o tempo recuasse, propiciando-lhes ensejo desse fazerem vitimas ao invés de verdugos...  Prefeririam cegueira e mudez no instante de vazarem a acusação ou extrema paralisia na hora da violência.
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E qual acontece aos irmãos segregados no cárcere, quantas criaturas carregam enfermidade e frustração nas grades mentais do arrependimento tardio? Trajam-se em figurino recente e conservam a bolsa farta, mas, por dentro trazem desencanto e remorso por fogo e cinza no coração. Supõem-se livres, no entanto, jazem presas, intimamente, na cela de angustia em que enjaularam a própria alma, por não haverem calado a frase cruel no momento oportuno...  Poderiam ter evitado o desastre moral que lhes dói na lembrança, contudo por se acomodarem à impaciência, atearam o incêndio que resultou em loucura e destruição.
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Não sirvas vinagre e fel à mesa da própria vida.
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Onde surpreendas perturbação  e sombra estende o socorro da paz e o beneficio da luz.
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Compadece-te dos ingratos e desertores, quanto te condóis dos que passam sob teus olhos, mutilados e infelizes.
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Compreendamos para que sejamos compreendidos.
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Agora, talvez, poderás censurar os erros dos semelhantes.
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Amanhã, porém, mendigarás o perdão dos outros pelos teus desatinos.
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Entrega a aflição de cada dia ao silencio de cada noite.
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Lembra-te de que, por maiores tenham sido os desregramentos da Humanidade na terra, o Céu, nunca fez coleções de nuvens para amaldiçoar ou punir, mas sim, cada manhã, acende o brilho solar por mensagem bendita de tolerância e de amor, endereçando aos homens a esperança infatigável de Deus.
Meimei
Médium: Francisco C Xavier
Do livro: “Irmãos Unidos”
 (Imagem Internet)

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